Campo Bom realiza caminhada pelo fim da violência contra a mulher

Campo Bom viveu um momento de reflexão e mobilização social na tarde desta segunda-feira (18), com a realização da Caminhada pelo Fim da Violência contra a Mulher, promovida pela Prefeitura, por meio dos CRAS Centro e CEU, em parceria com o CREAS. A ação reuniu grupos de convivência, servidores e comunidade, reafirmando a importância do enfrentamento coletivo a todas as formas de violência.

A caminhada teve início no CRAS Centro, com saída pela Rua Rui Barbosa, e seguiu em direção ao Centro Administrativo. No local, foi realizado um ato simbólico: o plantio de 105 flores de E.V.A, representando o número de atendimentos a mulheres em situação de violência registrados pelo CREAS em 2025.

Cada flor fixada no canteiro em frente ao prédio público foi um gesto de resistência e esperança, lembrando que, por trás dos números, existem vidas, histórias e famílias impactadas pela violência doméstica. Contudo, a rede de proteção lembra que a realidade pode ser ainda mais grave, já que nem todos os casos chegam ao conhecimento dos serviços especializados.

O secretário municipal de Desenvolvimento Social e Habitação, Gabriel Colissi, destacou a relevância da iniciativa. “O ato não é apenas simbólico, ele traz à tona a necessidade de olharmos com sensibilidade e responsabilidade para esse problema. Cada flor representa uma mulher que precisou de apoio, mas também lembra tantas outras que sofrem em silêncio. Nosso compromisso é fortalecer a rede de proteção, ampliar o acesso ao atendimento e, acima de tudo, promover ações que previnam a violência antes que ela aconteça”, afirmou.

A mobilização integra as ações do Agosto Lilás, mês dedicado à conscientização e ao combate à violência contra a mulher, e reforça o papel de Campo Bom na defesa dos direitos humanos e na construção de uma sociedade mais justa e segura para todas.

A Prefeitura, por meio da rede socioassistencial, seguirá promovendo atividades educativas, de acolhimento e de fortalecimento comunitário, garantindo que mulheres em situação de vulnerabilidade encontrem portas abertas e mãos estendidas quando mais precisarem.

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