Rede de Saúde de Campo Bom reforça importância do acolhimento e da classificação no atendimento

A rede municipal de saúde de Campo Bom atua de forma organizada e integrada, seguindo normas nacionais que garantem a segurança, a humanização e a eficiência no cuidado com a população. Todo o fluxo de atendimento é embasado pela Política Nacional de Humanização (PNH), que estabelece o acolhimento como prática obrigatória nas Unidades de Saúde (UBS), no Hospital Lauro Reus e nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

O acolhimento significa ouvir com atenção cada usuário, compreender suas necessidades, identificar riscos e definir a conduta mais adequada. Isso pode resultar em atendimento imediato, agendamento de consultas ou exames ou ainda no encaminhamento para outros pontos da Rede de Atenção à Saúde (RAS).

Como funciona o fluxo de atendimento?

Unidades de Saúde (UBS/ESF):

Usuários com consultas ou procedimentos agendados são encaminhados diretamente para a atividade marcada.

Nos casos em que não há agendamento e o paciente solicita atendimento, ele é direcionado ao acolhimento, onde ocorre a escuta qualificada e a aferição de sinais vitais. A partir desse processo, é definido se o atendimento será realizado por médico ou por outro profissional da Unidade, bem como se deve ocorrer no mesmo dia ou ser agendado, conforme a disponibilidade de agenda e a avaliação de urgência.

É importante ressaltar que qualquer usuário que possua agendamento eletivo na Unidade de Saúde, mas apresente uma nova demanda de saúde, pode procurar novamente o acolhimento para avaliação e, se necessário, reagendamento. O acolhimento à demanda espontânea nas Unidades de Saúde é o processo de receber e atender todas as pessoas que procuram o serviço sem agendamento prévio, garantindo acesso universal, equânime e humanizado.

Além disso, a Central de Marcação realiza o encaminhamento dos pedidos de consultas com especialistas e exames eletivos, solicitados através de médicos da rede. A central de marcação trabalha com agendamentos com critérios de prioridade. Encaminhamentos para alta complexidade são competência do Estado, e as agendas dependem da regulação Estadual. Consultas e exames de baixa complexidade são agendados no Municipio ou clinicas credenciadas.

Hospital Lauro Reus e Pronto Atendimento:

Todo paciente que chega ao hospital passa por triagem técnica com classificação de risco, conforme protocolos do Ministério da Saúde: vermelho e amarelo são encaminhados imediatamente à emergência hospitalar; verde e azul que seguem para consulta médica no Pronto Atendimento e os casos trazidos pelo SAMU ou ambulâncias têm entrada direta na emergência.

Saúde Mental – CAPS

Os pacientes que necessitam atendimento psíquico passam pelo acolhimento da equipe que seguindo o protocolo, realizam a classificação de atendimento como: urgente, e neste caso com encaminhamento imediato ao hospital; nos casos moderado/grave o acompanhamento é nos CAPS ou Centro Vida, com discussão de caso em equipe e em casos considerados leve, o acompanhamento é feito de forma regular na atenção básica, com reavaliação periódica. O fluxo de atendimento em saúde mental tem como principal objetivo oferecer atendimento humanizado, reduzir internações e garantir continuidade do cuidado.

Rede organizada para salvar vidas:

Com esses fluxos, a Secretaria de Saúde reforça que cada atendimento passa por critérios técnicos. A definição de prioridade não depende apenas da ordem de chegada, mas sim da gravidade clínica e do risco para o paciente. O prefeito Giovani Feltes destacou que a clareza nesse processo é essencial: “Nossa rede de saúde funciona de maneira organizada e responsável. A prioridade é preservar vidas, garantindo que cada cidadão receba o atendimento adequado de acordo com sua necessidade.”

Dessa forma, Campo Bom assegura que sua população esteja amparada em todos os níveis de cuidado, com um sistema que busca ser justo, ágil e humano.

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