Campo Bom conquista cinco prêmios na Mostratec

Três escolas da rede municipal de ensino de Campo Bom conquistaram cinco prêmios da Mostratec 2025, realizada de 27 a 31 de outubro, em Novo Hamburgo. A EMEF Adriano Dias levou três, a Borges de Medeiros um e a Edmundo Strassburger também levou um prêmio.

A EMEF Adriano Dias, com o projeto “Libras em ação: mãos que falam e conectam”, conquistou os prêmios Repercussão/Clip de Melhor projeto Campo Bom, Melhor projeto das regiões de abrangência do Jornal e 3° lugar na categoria 2 da Mostratec Júnior; a EMEF Borges de Medeiros levou 3º lugar na categoria 7° ao 9° ano; e a EMEF Edmundo Strassburger recebeu o Prêmio FCC.

O projeto “Libras em ação: mãos que falam e conectam” foi desenvolvido pelos alunos do 4° ano da EMEF Adriano Dias e procurou descobrir se a nossa sociedade oferece os meios de comunicação necessários para atender as pessoas com deficiência auditiva ou surdas. O trabalho, apresentado pelos alunos Bernardo Gonçalves Machry, Eduarda Heckler Grün e Laura Amaral de Freitas e orientado pelas professoras Grasieli Klein Krindges Lautenschleger e Márcia Gislaine Selzlein Rambo, mostrou que, apesar da Libras ser reconhecida como a língua natural da comunidade surda, ainda temos muito a melhorar para nos tornarmos uma sociedade realmente inclusiva.

“A realidade do plástico: entendendo o que pode ser ou não seu plástico amigo”, da EMEF Borges de Medeiros, teve como foco investigar os impactos negativos do plástico na saúde humana e no meio ambiente, a partir de uma abordagem teórica, experimental e prática. O estudo destacou os problemas do descarte inadequado, em especial a formação e disseminação de microplásticos e nanos plásticos, que poluem rios, solos, oceanos e até o corpo humano, representando riscos à biodiversidade e à saúde humana. O projeto foi apresentado pelos alunos Alicia Buhl Severo, Yasmin Kauane Weiss e Theo Cauduro Lenhart, orientados pelas professoras Natalia Braum e Lilian de Oliveira Zuchetto.

E o projeto “Inovar também é proteger: como a tecnologia pode ajudar mulheres em situação de risco?”, da EMEF Edmundo Strassburger, investigou como a tecnologia pode ser uma aliada na proteção de mulheres em situação de risco. Após pesquisa teórica e aplicação de um formulário online com mulheres da comunidade, identificou-se que mais de 80% nunca utilizaram ou sequer conheciam tecnologias de socorro, apesar de muitas relatarem sensação de insegurança no dia a dia. Diante desses dados, a turma desenvolveu duas soluções acessíveis e funcionais, sendo pulseira com placa BBC Micro: bit, que envia um sinal de alerta via rádio com um toque, de forma silenciosa e aplicativo “Protec Safeguard”, com botões de pânico, envio de localização por coordenadas geográficas (via SMS), e integração com contatos de confiança e serviços de emergência, como a Central de Atendimento à Mulher (180) e a Delegacia de Polícia. O projeto reforça que a tecnologia não precisa ser complexa para fazer a diferença. Criar soluções que dialoguem com a realidade e estejam ao alcance de quem mais precisa é um caminho eficaz para transformar situações de vulnerabilidade em possibilidades de proteção. As alunas pesquisadoras são Alice Diniz Lemos, Luyza Cassiani Cavalheiro e Sophia Scheffel de Souza, orientadas pela professora Bruna Thailine Borges da Silva.

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