Campo Bom entre os dez melhores no Prêmio Meu Pátio é o Mundo

Projeto “Escola que renasce: sustentabilidade e comunidade no pós-enchente”, das escolas Princesa Isabel e Princesinha, é o único representante do RS entre os primeiros do Brasil

As águas que invadiram a EMEF Princesa Isabel e a EMEI Princesinha, no bairro Barrinha, em Campo Bom, na enchente histórica de 2024, danificaram paredes, levaram móveis, livros, materiais escolares. Foram muitas perdas, mas essas mesmas águas trouxeram à comunidade escolar um chamado para a mudança, para a reconstrução. Diante da dor da perda e da destruição, nasceu a oportunidade de reconstruir, não apenas um espaço físico, mas também uma nova consciência. E assim, surgiu o projeto “Escola que renasce: sustentabilidade e comunidade no pós-enchente”, com a missão de transformar o desafio da enchente em aprendizado, unindo escola e comunidade na construção de boas práticas sustentáveis. Mais do que restaurar salas, num esforço conjunto de toda a comunidade escolar, foi trabalhado e reerguido um ambiente que ensina pelo exemplo: uma escola que renasce, cuida do meio ambiente, cuida do seu bairro e inspira sua comunidade a adotar hábitos responsáveis, como, por exemplo, o correto descarte do lixo. Afinal, educar é também plantar sementes para um futuro mais consciente, resiliente e sustentável.

Com essa proposta, o projeto da EMEF Princesa Isabel e da EMEI Princesinha foi inscrito no Prêmio Meu Pátio é o Mundo, realizado pelo Instituto Arcor Brasil, e está entre os dez primeiros colocados do Brasil. O trabalho campo-bonense é o único do Rio Grande do Sul, ainda na disputa pelo primeiro lugar, que será divulgado no dia 15 de dezembro.

Para o prefeito Giovani Feltes, independente do resultado final do concurso, a comunidade escolar do bairro Barrinha está de parabéns pelo esforço e determinação para reverter uma situação de destruição em reconstrução. “Sabemos que não é tarefa fácil, mesmo com todo o apoio da gestão municipal, uma retomada depois de um infortúnio tão grave e que deixa marcas tão profundas, não apenas materiais, mas também nos sonhos das pessoas”, observa o prefeito.

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