Campo Bom soma mais de 12 mil atendimentos domiciliares com o Programa Melhor em Casa

Criado para garantir um cuidado mais humano, contínuo e eficiente, o Programa Melhor em Casa (PmeC) é um dos destaques da rede municipal de saúde de Campo Bom. Desde 2020, o serviço já realizou mais de 12 mil atendimentos domiciliares e ultrapassou a marca de 22 mil procedimentos feitos diretamente na casa dos pacientes.

Coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde, o programa é destinado a pessoas com mobilidade reduzida, quadros crônicos agudizados, em recuperação pós-cirúrgica ou que necessitam de cuidados paliativos. Com uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, dentistas e farmacêuticos, o atendimento é direcionado principalmente a quem mais precisa de acompanhamento frequente e especializado.

Segundo os dados mais recentes, somente no primeiro semestre de 2025 foram registrados 1.161 atendimentos e 3.553 procedimentos, reforçando a importância da iniciativa. O maior número de procedimentos é realizado por técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, o que revela a abrangência do cuidado oferecido, desde curativos simples até reabilitação.

A secretária de Saúde, Luana Schnorr, ressalta que o programa é um verdadeiro exemplo de cuidado humanizado: “Levar o atendimento até a casa do paciente faz toda a diferença, especialmente para aqueles que estão mais frágeis. Além de aliviar o sistema hospitalar, o Melhor em Casa oferece suporte integral à família e ao cuidador, garantindo acolhimento, orientação e acompanhamento clínico de qualidade.”

O prefeito Giovani Feltes também destaca o papel estratégico do programa: “Saúde pública de qualidade também significa adaptar os serviços à realidade das pessoas. O Melhor em Casa evita internações desnecessárias, melhora a qualidade de vida dos pacientes e ajuda a construir uma cidade mais justa, onde todos têm acesso à atenção digna e eficiente.”

A entrada no programa geralmente ocorre após a alta hospitalar, quando os pacientes são avaliados e direcionados ao atendimento domiciliar. Em muitos casos, é a oportunidade de continuidade do tratamento sem que a família precise buscar vagas no sistema hospitalar.

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